terça-feira, 28 de julho de 2009

RESPEITO À PROPRIEDADE ALHEIA

Prece inicial
Primeiro momento: contar a história: Respeito a propriedade alheia.
Utilizamos para contar a história duas gravuras feitas po Cleusa Lupatini, evangelizadora do Grupo Espírita Seara do Mestre, porém podem ser utilizados outros recursos: desenhar a história no quadro enquanto vai sendo contada, recortes de revistas, gravuras de livros.
História: RESPEITO A PROPRIEDADE ALHEIA
Era uma tarde de domingo muito bonita e ensolarada. Os pássaros cantavam, as borboletas enfeitavam alegremente as flores e todos os animais brincavam felizes.
Foi então que Joãozinho disse a seu amigo Antoninho:
- Vamos aproveitar este dia bonito e passear no pomar de maçãs do Seu Joaquim?
Antoninho, com água na boca, respondeu:
- Oba! Vamos sim, quero comer aquelas maçãs maravilhosas!
Assim, foram correndo até o pomar. Chegando lá, olharam para todos os lados, para ver se não havia ninguém. Foi então, que após espreitarem com cuidado, subiram nos pés de macieiras.
Joãozinho dizia sorridente:
- Olha, Antoninho, que frutas deliciosas!
- São saborosas!
Antoninho, com o os olhos brilhando, respondeu:
- É verdade, ainda bem que podemos comer de graça. Vamos comer muitas maçãs e levar o que pudermos para casa.
E assim o fizeram.
Continuaram a comer muitas maças e quando já estavam apanhando algumas frutas para levarem embora, avistaram uma menina que se aproximava.
Era a Aninha, a sobrinha do Seu Joaquim.
Ficaram assustados, mas depois pensaram: é só uma menina!
Aninha se aproximou e perguntou:
- Quem são vocês? O que vocês fazem no pomar do tio Joaquim?
Eles responderam baixinho:
- Viemos comer algumas maças.
- E vocês pediram permissão para meu tio? - indagou Aninha.
Os dois se olharam e disseram que ninguém estava vendo.
Aninha apontou para o céu e disse:
- Deus está vendo, Ele sabe tudo o que fazemos e somos responsáveis pelas nossas atitudes.
Após ouvirem o que Aninha falou, Joãozinho e Antoninho ficaram envergonhados.
- Você tem razão Aninha, Deus vê tudo o que fizemos, por isso, devemos sempre agir corretamente, disse Joãozinho.
Antoninho tomou coragem e pediu desculpas. Disse que desse dia em diante sempre pediriam permissão para pegarem coisas que não fossem suas, respeitando as coisas alheias. Carla Kitzmann
Segundo momento: logo após breves comentários com as crianças a respeito da história, fazer a "brincadeira de perguntas e respostas".
Levar várias perguntas referentes ao assunto, em uma caixinha.
Colocar uma música e deixar que as crianças passem a caixa umas para as outras.
Quando a música parar, a criança que estiver com a caixa deve retirar uma pergunta e respondê-la.
Caso o evangelizando não saiba ler, o evangelizador poderá fazê-lo. Esta aula foi utilizada no jardim, onde muitas crianças não estão alfabetizadas.
Sugestões de perguntas:
* Pedro viu que Vinícius deixou cair R$10,00. O que ele deve fazer?
* Se fazermos algo escondido, quem é que sempre vai saber o que fizemos?
* Eduardo pegou o carrinho de Pedro emprestado sem pedir. O que você diria a Eduardo se tivesse visto?
* Quando achamos algo que não nos pertence, o que devemos fazer?
* Jesus nos ensinou a amar nossos irmãos. Então, cuidando e respeitando as coisas dos outros estaremos colocando em prática os ensinamentos de Jesus?
*O irmão de Antônio ganhou um chocolate. Antônio ficou com uma vontade enorme de comê-lo, ele deve pegar o chocolate ou pedir ao irmão?
* Helen emprestou sua boneca para Natália, o que Natália deve dizer?
Terceiro momento: pintar as gravuras que ilustra a história contada.










Prece de encerramento
Fonte: SEARA DO MESTRE

AMOR AO PRÓXIMO

Prece inicial
Primeiro momento
: contar a história: SERÁ QUE O LOBO É MAU?
Os porquinhos Juca, Pipo e Lilo já são porquinhos adultos e resolveram cada um construir a sua própria casa, que seria o lar de sua família, no futuro.
Juca construiu uma casa de palha e assim que terminou foi dormir, que é o que ele mais gosta de fazer. E Juca pretende dormir bastante, agora que não tem sua mãe por perto para lhe alertar sobre a preguiça.
Pipo é um pouco mais organizado e resolveu fazer sua casa de madeira e galhos de árvores, para suportar ventos e chuvas. Assim que terminou a casa foi descansar, pois estava muito cansado.
O porquinho Lilo trabalhou por várias semanas para construir uma casa forte, com um bom alicerce, paredes de tijolos e janelas e portas com fechaduras, tudo muito seguro. Sua nova casa é bonita e segura como seu antigo lar e Lilo, quando terminou de construí-la convidou sua mãe para lhe fazer uma visita.
Perto de onde foram morar Juca, Pipo e Lilo mora um lobo, que eles pensavam que era mau. Mas estavam enganados, pois o lobo já estava idoso, tinha orelhas e nariz muito grandes e apesar da aparência de mau era, na verdade, um lobo bom, quieto e sem muitos amigos.
Tudo ia muito bem, até que chegou a primavera, a mais bela das estações. Qual o problema? O problema é que Zoé, esse é o nome do lobo, é alérgico a pólen de flores. Ele costuma espirrar muito, tossir sem parar, ficar com os olhos vermelhos e ter coceiras no nariz e, às vezes, coçar todo o corpo sem conseguir parar.
Aos primeiros sinais da alergia, Zoé foi ao médico, Sr. Orestes, que lhe tratava a muitos anos. Na volta para casa, passou na farmácia, que estava lotada, e comprou o remédio.
Espirrou por todo o trajeto, seu nariz estava vermelho como um pimentão e seu corpo todo coçava. Quem o observou pelo caminho achou o lobo muito esquisito: parecia muito feio e bravo, principalmente quando tossia e se coçava sem parar.
Chegando em casa, o lobo imediatamente pegou um copo d’água e o remédio para tomar. Pegou a caixa e logo percebeu que haviam lhe dado o remédio errado na farmácia. O remédio de Zoé para alergia foi trocado por outro parecido, porém para dor de barriga.
Entre espirros, tossidas e coceiras, o lobo resolveu pedir ajuda aos porquinhos, seus novos vizinhos, pois se tivesse que ir até a farmácia iria piorar muito, pois o caminho era cheio de flores nesta época.
Quando chegou na casa de Juca para perguntar se ele poderia destrocar o remédio, Zoé bateu na porta e enquanto aguardava que o porquinho atendesse, sentiu uma enorme vontade de espirrar e deu um enorme espirro, e mais outro, e outro e outro... Quando conseguiu parar de espirrar viu que havia derrubado a frágil casinha do porquinho.
O lobo não conseguiu sequer pedir desculpas ao porquinho, muito menos explicar que precisava de ajuda, pois Juca fugiu apavorado e foi se esconder na casa de seu irmão Pipo.
Como continuava se sentindo muito mal, tossindo e espirrando, mas certo de que tomaria mais cuidado para não derrubar a casa do próximo vizinho, o lobo foi até onde morava Pipo.
Zoé chegou perto e chamou pelo vizinho. Como sua voz estava fraca e ele espirrava e tossia muito, o lobo imaginou que ninguém tinha conseguido ouvi-lo. Chegou mais perto e, antes que conseguisse bater na porta para pedir ajuda, começou a tossir muito, pois parecia que alguém passava uma peninha em sua garganta.
Tossiu alto, muitas vezes e muito forte, para ver se a peninha parava de incomodar. Quando conseguiu parar, notou que a casa do vizinho estava demolida, e que os dois porquinhos corriam de medo dele.
O lobo ficou muito chateado pelo que aconteceu, mas decidiu ir até a casa do porquinho Lilo, não apenas para que eles lhe ajudassem a trocar o remédio, mas para pedir desculpas e avisar que assim que melhorasse da alergia iria ajudar a reconstruir as casas dos dois porquinhos.
Chegando na casa de Lilo, bateu na porta e esperou. Enquanto esperava, espirrou um pouco e coçou o nariz, que ficou mais vermelho ainda. Como ninguém atendeu, bateu de novo. Depois de algum tempo, apareceu na janela Lilo, que gritou:
- Vá embora, seu lobo. Esta casa você não vai conseguir derrubar! Estamos seguros aqui, e não seremos seu jantar!
O lobo explicou então que era apenas um velho lobo doente que precisava de alguém que fosse até a farmácia destrocar o seu remédio da alergia.
- Por favor, não consigo parar de espirrar e tossir. Meu nariz coça muito e meus olhos estão vermelhos de tanto coçar. Preciso de ajuda! Se eu tiver que ir até a farmácia, ficarei pior!
Os porquinhos ficaram desconfiados e não abriram a porta. O velho lobo pediu mais uma vez, enquanto tossia e espirrava:
- Por favor, eu tenho alergia na primavera, preciso do remédio...
Os porquinhos observaram o lobo por alguns instantes e puderam perceber que ele parecia furioso e espirrava e tossia sem parar.
Lilo lembrou aos irmãos que não devemos julgar os outros pela aparência. Então pensaram bem e resolveram deixar o lobo entrar e ouvir melhor o que ele tinha a dizer.
O lobo agradeceu e contou que tinha essa alergia na primavera desde criança e que precisava de ajuda, pois não podia ficar sem o remédio.
Os porquinhos perceberam que o lobo não era mau como pensavam e, apesar do aspecto esquisito, parecia ser muito legal.
Pipo, então, foi rapidamente até a farmácia e trouxe o remédio certo para Zoé. O lobo tomou o remédio e logo começou a se sentir melhor. Ele agradeceu muito a ajuda, pediu desculpas pelo susto que deu nos porquinhos e prometeu ajudar a reconstruir as casas deles. Todos riram muito quando ele contou que seu apelido quando criança era ATCHIM, como o anãozinho da Branca de neve.
Lilo serviu suco de frutas para todos e eles se sentaram na biblioteca, longe do pólen das flores, para conversar, começando ali uma grande amizade.
Os porquinhos sempre contam essa história aos seus filhos para que eles percebam que não devemos julgar alguém pela sua aparência física, pois podemos nos enganar sobre a pessoa e deixar de conhecer um novo amigo.
Além disso, Juca e Pipo aprenderam que quando temos que fazer algo, é importante fazer com carinho e dedicação, como sua mãe sempre lhes ensinara, pois trabalhos mal-feitos podem acabar como as suas casinhas, que tiveram que ser reconstruidas, desta vez com menos preguiça e mais cuidado.
História adaptada do clássico original “Os Três Porquinhos” do autor Joseph Jacobs.
Segundo momento: conversar com os evangelizandos a respeito da história.
A história nos mostra que cada porquinho poderia construir sua casa como quisesse. Será que Juca e Pipo construíram a casa da maneira certa?
Não, porque a preguiça e a má-vontade não deixaram. Eles acharam que tinham liberdade de não dar satisfação a ninguém, podendo fazer o que quisessem, como e quando desejassem.
Quando estavam em casa e a mamãe estava sempre pedindo para que eles trabalhassem para ajudar nos serviços de casa achavam ruim, mas depois perceberam que é necessário trabalho e organização para manter uma casa em ordem.
E Lilo? Lilo havia aprendido as lições que sua mãe, tão carinhosamente, ensinara a todos eles. Quando construíu sua casa, teve a oportunidade de colocar na prática o que havia aprendido. Sua casa demorou para ser construída, mas tinha um bom alicerce e era bem segura. Quando ficou pronta ele logo começou a arrumá-la, e enfeita-la, pois não via a hora de convidar sua querida mamãe para uma visita.
* O que acontece quando fizemos as coisas com preguiça e má-vontade?
Os nossos trabalhos saem mal feitos e muitas vezes temos que os refazes.
* O lobo Zoé era legal, bondoso, amigo, era bonito?
Era leal e amigo, mas não era bonito. Lembrar que beleza não significa bondade.
* Só as pessoas bonitas são boas? Por quê?
Não, porque uma coisa não está ligada a outra, não devemos julgar as pessoas ou as situações pelas aparências.
* Devemos julgar uma pessoa pelo seu corpo físico?
Não, lembrar que o presente independe do pacote.
* Devemos ajudar o nosso próximo?
Sim e isso nos deixará alegres e satisfeitos, mesmo quando não recebemos agradecimentos pelo bem que fizermos.
Terceiro momento:distribuímos as crianças o desenho do lobo bom para pintar com LÁPIS DE CERA

























































Prece de encerramento

FONTE: seara do mestre

terça-feira, 7 de julho de 2009

Relações Sociais; Nossa família, nossos amigos

Prece inicial: Meu amigo e mestre Jesus, amiguinhos espirituais que estão conosco em oração nos faça entender o significado da palavra família, nos auxilia a unir nossa família através do amor, carinho, mesmo que esta família tenha muitas dificuldades. Que assim seja.
Primeiro momento: contar a história FAMILIA IDEAL. O evangelizador pode levar fotos de sua família e de revistas, para ir ilustrando a história.
Família ideal
Enquanto ia para a Evangelização Infantil no Grupo Espírita, Jô lembrou que, em sua escola, a próxima semana seria a Semana da Família. Ela não gostava dessa data porque seus pais não moravam juntos e, no ano anterior, seu pai trouxe a namorada para a festa da escola.
Quando a aula de Evangelização iniciou, Jô descobriu que o assunto era Família. Ela se escondeu atrás de um livro, pois não queria falar sobre isso.
Mas logo se interessou pelas fotos e gravuras de várias famílias: algumas com a figura do pai, da mãe, dos filhos e avós; em outras, o pai desencarnou e na foto estavam apenas a mãe e os filhos; havia uma em que os pais se separaram e moram em casas diferentes, e outra em que o filho mora com a mãe e há muito tempo não vê o pai porque ele mora em outro Estado.
Logo as crianças começaram a contar sobre suas famílias: Fábio mora com os pais e os avós; a mãe de Edu desencarnou e ele mora com o pai; José mora com a mãe e o pai, e seu irmão mais velho mora em outra casa com a esposa e os filhos; Gil mora com a mãe, seu pai mora em outra casa, e seus avós vivem em outra cidade. Jô contou que seus pais se separaram, e que ela mora com a mãe e os irmãos.
A evangelizadora explicou, então, que família não é apenas as pessoas que moram na mesma casa, mas as que estão unidas por laços de afeto. E que os pais que desencarnaram não deixam de fazer parte da família, apenas estão morando no Mundo Espiritual, e que de lá amam seus filhos e zelam por eles.
- Então, qual a melhor família? - perguntou Adriana, a evangelizadora.
Ninguém respondeu. Jô pensou em uma família com pai, mãe e filhos, todos morando na mesma casa.
A evangelizadora olhou para um aluno e apontou dizendo: - A sua! Apontou para outro e disse a mesma coisa. E assim fez com todas as crianças.
E concluiu:
- Não existe uma família ideal. Cada um tem a família certa para si. Existem apenas diferentes tipos de família, cada uma com suas características, mas cada família é especial!
Aos poucos, as crianças compreenderam que cada um reencarna na família que é a mais indicada para o que precisam aprender nesta vida. E que família é um grupo de pessoas que se reúnem para se ajudarem e evoluírem juntas.
No final da aula, Jô desenhou sua família: a mãe, o pai, os irmãos, e os avós que já desencarnaram; afinal, aquela não era uma família diferente, mas uma família especial, a sua família. Cláudia Schmidt
Segundo momento: conversa com os evangelizandos.
As famílias não são iguais, mas cada um tem uma família para crescer e aprender coisas importantes para ser feliz.
Cada pessoa que faz parte da família tem características físicas, gostos diferentes. Uns são magros, outros gordos, uns baixos, outros altos, uns gostam de comer chocolate, outros gostam de tomar sorvete, mas cada um tem qualidades e especiais, todos são importantes.
Os nossos amigos podem ter famílias diferentes da nossa, mas todas são importantes. Devemos respeitá-las e demonstrar o nosso carinho através da amizade.
Terceiro momento: distribuir um desenho de família, para que as crianças pintem. Depois que todos houverem pintado, recolher e colocá-los em um varal. Pedir, ao final, que as crianças observem os desenhos, percebendo que cada criança pintou de um jeito e utilizou cores diferentes; assim também acontece com as famílias, cada família tem características próprias e todas são importantes.


Obs.: se o evangelizador poderá solicitar que as crianças tragam na próxima aula (ou mandar um bilhete na aula anterior), fotos de sua família. Reunir todas as fotos em um cartaz (cartolina colorida) e escrever uma bonita frase sobre a importância da família. Ex: Obrigado, Deus, pela minha família!
Prece de encerramento: Mestre e amigo Jesus dá para cada um de nós bastante amor, para que possamos distribuir a toda nossa família. Ajuda a gente a entender que devemos ser obedientes aos nossos pais, professores e também à aquelas pessoas responsáveis por nós( na escola).
Fonte: Seara do Mestre( aula adaptada )

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