quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aula: O CORPO E O ESPÍRITO

MÓDULO I: O Espiritismo
I UNIDADE:: A criação divina
Subunidade: O CORPO E O ESPÍRITO
Objetivos Específicos:
Falar que o desgaste do corpo provoca a sua morte;
Falar que o espírito não morre.
Conteúdo:
Ao espírito - princípio inteligente criado por DEUS
- concede o Criador a benção da Imortalidade;
Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem;
Desde que cessa a vida do corpo, a alma o abandona;
A morte do corpo físico não é o fim... o Espírito volta à pátria de origem;
O corpo desgastado não pode mais servir de morada para o espírito;
O corpo físico é a mágica divina que o Senhor nos empresta para a confecção de nossa felicidade na Terra;
Ao Espírito competem as lutas renovadoras, aproveitando, desta maneira, o instrumento carnal, temporário, que a Divina Providência lhe concede, como recurso ao trabalho de reabilitação e crescimento;
Cada espírito possui existência própria, peculiaridades que lhe são inerentes e eflúvios diferenciados entre si;
O corpo é pesada roupagem de serviço que, por determinado tempo, devemos utilizar, com respeito e reconhecimento, a benefício de nossa própria redenção;
Os espíritos revestem transitoriamente um corpo material.
Primeiro Momento:
Prece Inicial
Após convidar os evangelizandos a ouvirem uma linda história com o auxílio das ilustrações dos personagens apresentando-os à medida que for narrando e colando no flanelógrafo. ( anexos 1 a 8 )
História: LALÁ, A LAGARTA
Num lindo jardim florido vivia Lalá-Lagarta a trabalhar.
Todos que ali viviam gostavam de trabalhar e conversar, repousar e servir.
Sr.Sol-Girassol, gira, gira a tudo observar:
-Vamos, amigos, trabalhar...trabalhar...,pois o sol já vai embora, para a lua ter lugar.
Lá no galho Ana-Aranha tece...tece sem parar. Com certeza bem bonita sua casa vai ficar.
Pula aqui, pula acolá, pula sempre a cantar, de música e alegria vem Grilo-Loló o jardim alegrar.
Branca Margarida alva e bela ao jardim sabe enfeitar, com toda sua família vem a tudo encantar.
- Ligeiro...ligeiro! Diz Jojó-Joaninha, vamos todos trabalhar! Lalá-Lagarta se arrastando vem a tarefa começar.
- Corta, corta Lalá, tantas folhas a cortar, é Nita-Formiguinha querendo trabalhar.
Corta, arrasta, carrega, como é bom servir.
Tece, canta, observa, estão todos a trabalhar.
Arrasta, arrasta Lalá no seu lento caminhar, muito cansada está de tanto trabalhar.
Um fio bem longo fabricou para nele se enrolar, dormindo ela ficou, muito tempo a descansar.
Novo dia já começou, vamos trabalhar, esperemos Lalá-Lagarta, que folhinhas virá cortar...
Esperem...
Esperem...
Onde está Lalá-Lagarta?! É Jojó-Joaninha a exclamar!
Esperem...
Lalá não é de se atrasar!... É o grilo Loló, bem alto a cantar.
- Vamos todos procurar nossa amiga Lalá. É Ana-aranha saindo de seu eterno fiar.
Sr. Sol girassol! Lá do alto a comandar, pede a todos que vasculhem aqui e acolá.
Branca-Margarida, anuncia Lalá avistar.
É Lalá! Diz Nita, e está a repousar!
Levantar! É hora de levantar! Dizem todos querendo Lalá acordar.
Trabalhar! É hora de trabalhar! Chama Nita para Lalá despertar.
Imóvel!,sem vida, foram todos encontrar a querida Lagartinha que gostava de trabalhar.
Olhem! Grita Jojó-joaninha, observem, o corpo de Lalá está sem vida, mas...
Lalá está a se transformar....Que linda borboleta a voar!
-É hora de trabalhar! Exclama a borboleta no céu sempre a bailar.
Assim Tatá-borboleta veio ao jardim embelezar.
GLOSSÁRIO:
Repousar: descansar
Observar: olhar com atenção
Alva: branca
Ligeiro: rápido, bem depressa
Fabricou: teceu, construiu
Segundo Momento:
O evangelizador tendo de posse uma CAIXA pequena ( forrada e coberta com papel colorido) e dentro dela várias figuras de flores. ( anexos 9,10,11 )
O nº de flores dentro deve corresponder ao nº de crianças na sala.
Desenvolvimento da Atividade: Cada criança deverá sortear uma flor. A flor estará com o nº correspondente a questão a responder. Após fixará no flanelógrafo. Porém, se a flor não estiver numerada deverá o evangelizando citar a parte da história que mais gostou e depois colocar a flor no flanelógrafo.
OBS: O evangelizador incentivará as crianças a participar dizendo:
Vamos encher de flores o jardim da Lalá-Lagarta!!!
Muito bem! Você respondeu acertadamente!!!
Que linda flor você sorteou!

SUGESTÕES DE PERGUNTAS
1.Onde vivia Lalá-Lagarta?
2.Lalá-Lagarta gostava de trabalhar?
3.Quem a tudo observava lá do alto?
4.Cite dois amigos de Lalá-Lagarta
5.Para que Lalá-Lagarta fabricou um longo fio?
6.Como os amigos de Lalá-Lagarta encontraram seu corpo?
7.Que bichinho voav junto ao corpo de lalá-Lagarta?
8.Quem dá vida ao corpo?
9.Como devemos cuidar do corpo?
10.Que bichinho pulava e cantava no jardim?
11.Quem tecia uma casa bem bonita?
12.Quem criou o nosso corpo?
Terceiro Momento:
Através de trabalho artístico solicitar aos evangelizandos que pintem a cabeça da borboleta. Após passar cola colorida em uma das asas da borboleta. Depois pedir que dobrem ao meio o desenho para que a cola se espalhe na outra asa. ( anexo 12 )










anexo 1








anexo 2










anexo 3








anexo 4











anexo 5











anexo 6










anexo 7











anexo 8











anexo 9











anexo 10









anexo 11

anexo 12

Prece Final
Fonte: Apostila O espiritismo – Coleção nº 4/Jardim da Infância/ Módulo I - FEB

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aula: BONDADE

Módulo III: Conduta Espírita- Vivência Evangélica
IIIUnidade: Relações Sociais
Subunidade: BONDADE
Prece Inicial:
Objetivos Específicos:
• Dizer que praticar o bem é agradável a DEUS e produz alegria.
• Citar alguns atos de bondade
Conteúdos:
• A bondade é o amor que se desenvolve.
• Deus abençoa sempre os que fazem o bem.
• Melhor meio é melhorar o sofrimento dos pobres e aflitos. Deus ama a simplicidade em tudo.
• Fazer o bem não é somente ser caridoso, mas ser útil quando necessário.
• Ser bom é ajudar, amparar, respeitar todas as pessoas, procurando ajudar dentro de suas possibilidades.
Primeiro Momento:
• Perguntar para as crianças o que é uma FLAUTA.
• Ouvir as respostas e mostrar uma flauta ou ilustração.
• A seguir dizer-lhes que ouvirão uma história de um coelhinho que adorava tocar flauta.
Segundo Momento:
Narrar a história: A FLAUTA DO COELHO com o auxílio das gravuras(anexos). Poderá utilizar a técnica da interferência nas expressões: “Gorda, muito gorda; magra, muito magra”
História: A Flauta do Coelho
O coelhinho Felizardo tinha uma flauta maravilhosa e sabia tocá-la tão bem que todo mundo queria ouvi-lo. Se havia uma festa, lá ia ele com o seu instrumento para tocar músicas alegres, que divertiam a todos.
Um dia, ele viu tatos doentes nas calçadas das ruas de sua cidade Coelhândia, que ficou com pena daquela gente sofredora e resolveu buscar ajuda para construir um hospital para os doentes pobres.
Saiu levando consigo a extraordinária flauta.
Depois de viajar por vários lugares, passou pela Porcolândia e sobe que as filhas do rei Porco estavam muito doentes.
Que será que tinham as princesas, filhas do rei da Porcolândia?
Contaram ao coelhinho Felizardo que uma das princesas não gostava de comer nada do que sua mãe mandasse que preparassem para ela. A outra princesa, ao contrário, era gulosa e queria comer toda hora, mesmo que sua mãe achasse que ela não deveria comer.
RESULTADO:
A princesa que não comia ficou magra, muito magra, e a princesa gulosa ficou gorda, muito gorda!
Dizia o povo da Porcolândia que a princesa magra era só pele e osso, e que a princesa gorda quase não passava nas portas e mal cabia nas cadeiras do palácio.
Ficando mocinhas, as princesas passaram a viver tristes, chorando pelos cantos do palácio, pois uma delas se olhava no espelho e se via magra, muito magra e a outra, gorda, muito gorda!
E, com aquela tristeza, cada vez a princesa magra comia menos e cada vez a princesa gorda comia mais.
O rei, então mandara anunciar em todo o reino que daria um saco cheio de ouro a quem conseguisse fazer a princesa gorda emagrecer e fazer a princesa magra engordar.
Os melhores médicos do mundo tinham ido ao palácio tentar curá-las. Haviam receitado todos os remédios possíveis, mas com nenhum resultado. A princesa gorda continuava gorda e a princesa magra continuava magra!
Agora, diziam os médicos, a doença das duas já é outra e se chama tristeza.
Ao saber disso, o coelhinho Felizardo, com pena das princesinhas que viviam tão tristes resolveu ir falar com o rei Porco e ofereceu-se para distrair as princesinhas tocando para elas a sua maravilhosa flauta.
O rei não acreditava mais na cura de suas filhas, mas resolveu experimentar e consentiu que o coelho fosse tocar flauta para as princesinhas.
E assim, todas as manhãs durante dias seguidos, com sua flauta maravilhosa o coelhinho Felizardo ia tocar as músicas mais lindas para a princesa gorda que vivia triste a chorar.
E era tal a beleza das músicas e a bondade do coelho era tanta, que a princesa gorda, muito gorda, foi deixando de chorar. Passou a ser alegre, a rir, a brincar e foi ficando magra, magra, mais magra.
A tarde, Felizardo tocava para a princesa magra as músicas mais alegres. E ela, tanta alegria tinha ao ouvir a flauta e ao sentir a bondade do coelhinho que foi ficando mais gorda, gorda, mais gorda.
No fim de certo tempo, as duas princesas foram pesar-se e, para alegria delas e de todos, perceberam que estavam com o peso certo: não eram muito gordas, nem muito magras. Estavam elegantes, bonitas.
O rei, como é natural, ficou contentíssimo e para comemorar o acontecimento, deu uma grande festa, à qual compareceram todos os habitantes do reino da Porcolândia e o coelhinho Felizardo, como convidado especial. Então, no meio da alegria geral, o rei deu ao coelhinho o prêmio que merecera: um saco cheio de ouro.
Acabada a festa, felizardo despediu-se do rei e das duas princesas que não estavam nem muito gordas nem muito magras.
E, carregando a flauta maravilhosa e o saco de ouro, voltou muito contente para sua casa. Chegando a Coelhândia, mandou construir um grande hospital, aonde ia todos os dias tocar flauta para os doentes.
E assim termina a história do coelhinho Felizardo que, com a sua flauta, tinha ganho um saco de ouro que lhe dera o rei da Porcolândia, pai de duas princesas: uma delas gorda, muito gorda e a outra magra, muito magra, mas depois ficaram nem muito gordas nem muito magras.















Anexo 1















Anexo 2














Anexo 3















Anexo 4













Anexo 5
















Anexo 6














Anexo 7
Terceiro Momento:
Após o término da história, perguntar sobre as diversas maneiras de praticar o bem: pedir a cada evangelizando um exemplo.
Vamos ajudar o coelhinho Felizardo a encontrar a sua flauta( labirinto ) anexo.
Vamos montar o coelhinho Felizardo
Material:
· Rolinho de papel higiênico ou garrafa vazia de iogurte, algodão, bola de isopor, cartolina, cola, tesoura, caneta hidrocor.
Confecção: Colar a bola de isopor em um dos lados do rolinho ou..., recortar na cartolina a gravata, as orelhas e as patas, colar as orelhas na bola de isopor, as patas na parte inferior do rolinho ou... e a gravata no pescoço, desenhar olhos e boca na bola de isopor com a caneta hidrocor, fazer o bigode. Pode cobrir as orelhas, patas, o corpinho com bolinhas de algodão. Fazer o rabo do coelhinho colocando uma bola feita de algodão na parte posterior do coelhinho.





















Prece Final:
Fonte: Apostila Jardim da Infância- Coleção 4 da FEB

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domingo, 20 de junho de 2010

Aula: O CORPO: Diferenças Físicas

MÓDULO I: O Espiritismo
I Unidade: A Criação Divina
Subunidade: O Corpo: Diferenças Físicas


Prece Inicial

Objetivos Específicos:
• Quais são as diferenças físicas existentes entre as pessoas
• Fomos criados por DEUS
Conteúdos:
• Existem diferenças físicas entre as criaturas: raça, peso, altura, cor...todas são filhas de DEUS e merecem respeito e amizade.
• Valor das pessoas é o que cada uma tem dentro de si: como os sentimentos, caráter e bondade.
• Como filhos de Deus, devemos ser respeitados
• Somos todos irmãos
Primeiro Momento:
Iniciar os trabalhos dando a cada criança um ou 2 balões coloridos e pedir para enchê-lo(s).
Após juntá-los num só conjunto e perguntar:
• Todos esses balões são iguais?
• Quais as diferenças existentes entre eles?
- Comentar sobre as diferenças: tamanho, peso, cor,etc... dizendo que as pessoas também são diferentes.
Segundo Momento:
Narrar a história: QUE BOM QUE SOMOS DIFERENTES com o auxílio de gravuras( anexos ).

História: Que Bom que somos diferentes

Sara é uma menina muito curiosa. Ela gosta de ler e sempre compara o que lê nos livros com as coisas que vê quando brinca no parque ou na escola.
Certo dia, Sara estava sentada no chão folheando um livro e pensou ( anexo 1 )
- Olha só que livro interessante. Aqui está escrito que somos diferentes uns dos outros.
Mas como pode ser, se somos todos iguais?
Com esses pensamentos, Sara fechou o livro e resolveu sair para brincar.
- Vou brincar no parque com os olhos bem abertos para ver se enxergo a “tal diferença”.
No parque Sara encontra seus amiguinhos ( anexo 2)
- Olá Ritinha! Vamos brincar? Ritinha, o que fizeram com teus olhos? Eles estão tão “puxadinhos”.
- Sara, como você está engraçada hoje. Eu sempre tive os olhos assim, são iguais aos dos meus antepassados que moravam no Japão.
- Seus parentes são japoneses?
- Isso mesmo Sara, todos têm os olhos assim.
Sara continua a brincadeira e ao olhar para o lado, viu outro amiguinho passando e o chama:
- Leandro! Venh brincar com a gente! ( anexo 3 )
Leandro chega junto das meninas e diz:
- Olá! Vocês me emprestam o baldinho de areia?
Sara entregou-lhe seu baldinho e diz:
- Nossa Leandro, como a sua pele está escura! E seus cabelos tão crespinhos!
- Sara, eu sempre fui assim. Sou igual aos meus antepassados que vieram da África para morar no Brasil. Nós somos negros.
Ritinha entra na conversa e diz:
- Não se incomode Leandro, a Sara hoje está achando tudo diferente.
- É. Hoje eu estou descobrindo que nós não somos iguais.
Leandro e Ritinha se olham, sem entenderem muito bem o que Sara disse: ( anexo 4 )
- Tenho que ir, disse sara. Minha mãe está me chamando. Tchau amiguinhos! Até amanhã!
Sara sai pensando:
- Será que tem mais gente diferente? Ah, tem minha avó que tem cabelo branco. Minha mãe disse que ela é assim porque já viveu muitos anos.
Imaginando-se abraçada com a tia da escola, sara pensou:
- Bom, tem a tia Ângela da escola. Adoro abraçá-la. É o melhor abraço do mundo. É tão fofinho, parece o meu travesseiro. Ela é tão gordinha.
Chegando em casa, Sara encontra uma visita. Uma amiga da sua mãe e seu filho Paulo, estão na sala conversando. Sara fica feliz em vê-los e logo vai a seu quarto buscar alguns jogos para brincar com Paulo. ( anexo 5 )
- Vou levar o jogo de damas e aquele livro interessante. Paulo está na cadeira de rodas, não pode ir até o meu quarto. Ele não pode andar, mas podemos nos divertir jogando ou lendo.
Ao final da tarde, Sara olha pela janela e vê o Sr. Antonio cuidando do jardim. Ele é o jardineiro do condomínio. ( anexo 6 )
Lá está o Sr. Antonio. Nossa! Ele é muito bravo, está sempre mal humorado e brigando com as crianças porque a bola cai nas flores. Mas se não fosse ele, nosso jardim seria feio...
É, o livro tem razão.... Somos todos diferentes...
Já imaginou como seria chato o mundo cheio de Saras????












Anexo 1














Anexo 2












Anexo 3













Anexo 4













Anexo 5

anexo 6
Ao final da história, perguntar:
• Como eram os amiguinhos de Sara?
• Vocês já observaram as diferenças existentes entre as pessoas?
• Quem tem amiguinhos iguais aos de Sara?
• Como devemos tratar nossos amiguinhos?
Terceiro Momento:
• Distribuir novamente os balões para os evangelizandos e pedir que desenhem no balão o seu rosto.
• Distribuir material de desenho para pintarem
Prece Final: Reforçar a idéia de que todos somos filhos de Deus
Fonte: Apostilas - Coleção Jardim da Infância da FEB
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terça-feira, 15 de junho de 2010




Aula: AMOR À VERDADE

Módulo III: Conduta Espírita: Vivência Evangélica
I Unidade: O Auto-Aperfeiçoamento
Subunidade: Amor à Verdade

Aula ministrada pela evangelizadora YEDA
Prece Inicial:
Objetivo Específico: Dizer por que sempre devemos falar a verdade.
Conteúdos:
A verdade é a essência espiritual da vida.
A verdade e a honestidade nos proporcionam amigos sinceros.
A verdade abre portas para que amigos se aproximem e depositem sua confiança em nós.
Uma mentira pode causar prejuízos e gerar outras mentiras.
Devemos nos acostumar a ser fiel à verdade.
Primeiro Momento:
Iniciar os trabalhos com o seguinte questionamento aos evangelizandos: O que é a Verdade? Deixar que falem o que sabem.
A seguir convidar os evangelizandos a ouvirem a história: As brincadeiras de Mirtes.


História: AS BRINCADEIRAS DE MIRTES

Mirtes era uma ratinha de pêlo cinzento e olhinhos brilhantes e espertos.
Como todas as ratinhas de sua idade, Mirtes gostava muito de brincar. Mas, às vezes, suas brincadeiras eram de mau-gosto, o que muito preocupava seus pais. Sabem o que ela costumava fazer só para divertir-se? – Assustava os outros! Pregava-lhes cada peça! E quando conseguia enganá-los bem, ria-se a valer!
Certa vez, em que acabara de chover, Mirtes saiu a passear. Andou, andou....Nisto, avistou uma poça d’água. Então, foi direitinho para dentro dela! Brincou...De repente, -tibum! – escorregou e caiu de cabeça dentro do barro!
- Ai! Ai! Ai! Gemeu, limpando os olhinhos.
Depois, teve uma idéia. Sabem o que ela fez?...Deitou-se na poça e começou a gritar:
- Socorro! Acudam! Estou me afogando! Salvem-me!
Num instante surgiram ratinhos de todos os lados, prontos para salvar a amiguinha que estava se afogando. Sabem o que aconteceu? Quando eles chegaram bem perto, Mirtes levantou-se de um pulo e, atirando água nos companheiros, ria-se às gargalhadas e gritava:
- Logro! Logro! Logro! Logro para quem é bobo!
Os ratinhos ficaram indignados! Muitos queriam briga! E a travessa estaria em apuros, se D.Rata não estivesse aparecido.
- Ande! Para dentro! E tão cedo você não sairá! – disse a mamãe, muito zangada.
Mirtes só teve de obedecer. Quando a mãe franzia a testa, tornava-se muito perigosa!... Então, baixou a cabecinha e, tremendo de frio e muito mais de medo, entrou na toca.
Mas que suplício! A manhã estava linda! E todos os ratinhos da vizinhança brincavam juntos bem em frente à sua casinha. Brincavam de pegador, jogavam carreiras, dançavam... E Mirtes, do cantinho onde estava de castigo, ouvia tudo, louquinha para estar lá também.
Os dias passaram e a ratinha teve licença para sair novamente. Então, recomeçaram os passeios e recomeçaram as travessuras.
Uma das brincadeiras prediletas era assustar os amiguinhos com o gato.
Ora, vocês sabem: todos os ratos do mundo têm um medo horrível de gatos.
Pois Mirtes, quando via os ratinhos brincando distraídos, gritava:
- Olha o gato!
Era uma correria daquelas! Todos tratavam de fugir tão depressa quanto as perninhas os permitiam. E a travessa ficava a rir, rir... até cansar.
Isso acontecia freqüentemente. Toda vez que a marota grita – Olha o gato! -, os ratinhos corriam como doidos! É que o gato era um inimigo grande do qual todos tratavam de fugir.
Um dia, todos estavam brincando em um galpão, quando avistaram uma tigelinha de milho em um canto.
- Que beleza! – disse um ratinho. – Vamos saborear aquele milho?
-Vamos! – concordaram os outros.
Ora, Mirtes gostava muito de milho. Então, muito esganada, pensou:
- Vou dar um jeito de comê-lo sozinha.
E fazendo um barulhinho com umas palhas que estavam no chão, gritou astuciosa:
- O gato! O gato!
Foi aquela algazarra! Todos fugiram com a maior rapidez! E Mirtes, rindo da peça que pregara, foi calmamente saborear o gostoso milho. Comeu, comeu, comeu... Chegou mesmo a cansar. Por isso, parou um pouco. Foi aí que ouviu um barulho. Cheia de medo, olhou para trás e deu um grito horrível:
- O gato! O gato!
Sim, era um enorme gato amarelo, de olhos brilhantes, que vinha em direção a ela, devagarinho, devagarinho...pronto para pegá-la.
Mirtes tratou logo de fugir. Mas quase não podia sair do lugar, tanto milho ela havia comido. Escondeu-se o mais depressa possível e, depois, com muito cuidado para não ser vista, caminhou para o lado da porta. Mas, a porta fechara com o vento! E ela estava com a barriguinha tão cheia que não passava em nenhuma fresta! Foi então que, ouvindo a algazarra dos ratinhos que brincavam do lado de fora do barracão, gritou:
- Socorro! Ajudem-me. O gato! O gato!
Mas, dessa vez, os ratinhos resolveram não dar importância aos gritos da ratinha.
- Salvem-me! É o gato, de verdade! – gritava Mirtes, em desespero.
Mas ninguém fazia caso! E ela já não agüentava mais se arrastar de um lado para o outro, fugindo do enorme gato. Nisto, achou um buraquinho e enfiou-se nele. Mas, que tristeza! De tão barrigudinha que estava, ficou presa e não podia ir para a frente, nem para trás. Que aflição! O gato já estava perto! Que fazer? Então reuniu todas as suas forças e tornou a gritar:
- Mamãe, socorro, por favor, me ajude!
A sorte foi que D.Rata passava por ali naquele instante e, ouvindo os gritos da filha, correu para lá. Com um forte puxão, conseguiu arrancá-la do buraquinho.
Mirtes chorava, de fazer pena!
- O gato estava quase me pegando e ninguém acreditou em mim – dizia ela ainda com medo e com muita dor na barriguinha.
Mas, mamãe explicou logo:
- Você é culpada, minha filha. Você é a única culpada de ninguém ter corrido para socorrê-la.
E muito séria, D.Rata concluiu:
- Foi uma boa lição! Espero que você se lembre sempre do que hoje lhe aconteceu.
A ratinha baixou a cabecinha, envergonhada e entristecida. E pensou: minha mãe tem razão. Serei daqui por diante uma outra Mirtes e não farei mais as coisas erradas que até então vinha fazendo.
E Mirtes, de fato, cumpriu a promessa.
Segundo Momento:
Após a narrativa, os evangelizandos questionam e dirimam dúvidas sobre a história, emitem opiniões.
Perguntando aos evangelizandos:
O que aconteceu quando Mirtes pedia socorro, de verdade?
Porque os ratinhos não foram socorrê-la?
Quem salvou a ratinha?
Que lição a ratinha aprendeu?
Terceiro Momento:
Em seguida, convidar os evangelizandos a falar sobre o respeito aos seus coleguinha e fazer a atividade de colagem com papel crepom colorido( bolinhas) no vestido da ratinha.
















Prece Final
Fonte: Apostila Jardim da Infância - FERGS

AUSÊNCIA

Estive um tempo longe da evangelização, por isso não estava postando minhas aulinhas.
Estive em licença, mas não afastada da doutrina, MARAVILHOSA, que me faz tanto bem. Abraços a todos. Voltando com todo gás. hehehehehehehe.

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