terça-feira, 15 de junho de 2010

Aula: AMOR À VERDADE

Módulo III: Conduta Espírita: Vivência Evangélica
I Unidade: O Auto-Aperfeiçoamento
Subunidade: Amor à Verdade

Aula ministrada pela evangelizadora YEDA
Prece Inicial:
Objetivo Específico: Dizer por que sempre devemos falar a verdade.
Conteúdos:
A verdade é a essência espiritual da vida.
A verdade e a honestidade nos proporcionam amigos sinceros.
A verdade abre portas para que amigos se aproximem e depositem sua confiança em nós.
Uma mentira pode causar prejuízos e gerar outras mentiras.
Devemos nos acostumar a ser fiel à verdade.
Primeiro Momento:
Iniciar os trabalhos com o seguinte questionamento aos evangelizandos: O que é a Verdade? Deixar que falem o que sabem.
A seguir convidar os evangelizandos a ouvirem a história: As brincadeiras de Mirtes.


História: AS BRINCADEIRAS DE MIRTES

Mirtes era uma ratinha de pêlo cinzento e olhinhos brilhantes e espertos.
Como todas as ratinhas de sua idade, Mirtes gostava muito de brincar. Mas, às vezes, suas brincadeiras eram de mau-gosto, o que muito preocupava seus pais. Sabem o que ela costumava fazer só para divertir-se? – Assustava os outros! Pregava-lhes cada peça! E quando conseguia enganá-los bem, ria-se a valer!
Certa vez, em que acabara de chover, Mirtes saiu a passear. Andou, andou....Nisto, avistou uma poça d’água. Então, foi direitinho para dentro dela! Brincou...De repente, -tibum! – escorregou e caiu de cabeça dentro do barro!
- Ai! Ai! Ai! Gemeu, limpando os olhinhos.
Depois, teve uma idéia. Sabem o que ela fez?...Deitou-se na poça e começou a gritar:
- Socorro! Acudam! Estou me afogando! Salvem-me!
Num instante surgiram ratinhos de todos os lados, prontos para salvar a amiguinha que estava se afogando. Sabem o que aconteceu? Quando eles chegaram bem perto, Mirtes levantou-se de um pulo e, atirando água nos companheiros, ria-se às gargalhadas e gritava:
- Logro! Logro! Logro! Logro para quem é bobo!
Os ratinhos ficaram indignados! Muitos queriam briga! E a travessa estaria em apuros, se D.Rata não estivesse aparecido.
- Ande! Para dentro! E tão cedo você não sairá! – disse a mamãe, muito zangada.
Mirtes só teve de obedecer. Quando a mãe franzia a testa, tornava-se muito perigosa!... Então, baixou a cabecinha e, tremendo de frio e muito mais de medo, entrou na toca.
Mas que suplício! A manhã estava linda! E todos os ratinhos da vizinhança brincavam juntos bem em frente à sua casinha. Brincavam de pegador, jogavam carreiras, dançavam... E Mirtes, do cantinho onde estava de castigo, ouvia tudo, louquinha para estar lá também.
Os dias passaram e a ratinha teve licença para sair novamente. Então, recomeçaram os passeios e recomeçaram as travessuras.
Uma das brincadeiras prediletas era assustar os amiguinhos com o gato.
Ora, vocês sabem: todos os ratos do mundo têm um medo horrível de gatos.
Pois Mirtes, quando via os ratinhos brincando distraídos, gritava:
- Olha o gato!
Era uma correria daquelas! Todos tratavam de fugir tão depressa quanto as perninhas os permitiam. E a travessa ficava a rir, rir... até cansar.
Isso acontecia freqüentemente. Toda vez que a marota grita – Olha o gato! -, os ratinhos corriam como doidos! É que o gato era um inimigo grande do qual todos tratavam de fugir.
Um dia, todos estavam brincando em um galpão, quando avistaram uma tigelinha de milho em um canto.
- Que beleza! – disse um ratinho. – Vamos saborear aquele milho?
-Vamos! – concordaram os outros.
Ora, Mirtes gostava muito de milho. Então, muito esganada, pensou:
- Vou dar um jeito de comê-lo sozinha.
E fazendo um barulhinho com umas palhas que estavam no chão, gritou astuciosa:
- O gato! O gato!
Foi aquela algazarra! Todos fugiram com a maior rapidez! E Mirtes, rindo da peça que pregara, foi calmamente saborear o gostoso milho. Comeu, comeu, comeu... Chegou mesmo a cansar. Por isso, parou um pouco. Foi aí que ouviu um barulho. Cheia de medo, olhou para trás e deu um grito horrível:
- O gato! O gato!
Sim, era um enorme gato amarelo, de olhos brilhantes, que vinha em direção a ela, devagarinho, devagarinho...pronto para pegá-la.
Mirtes tratou logo de fugir. Mas quase não podia sair do lugar, tanto milho ela havia comido. Escondeu-se o mais depressa possível e, depois, com muito cuidado para não ser vista, caminhou para o lado da porta. Mas, a porta fechara com o vento! E ela estava com a barriguinha tão cheia que não passava em nenhuma fresta! Foi então que, ouvindo a algazarra dos ratinhos que brincavam do lado de fora do barracão, gritou:
- Socorro! Ajudem-me. O gato! O gato!
Mas, dessa vez, os ratinhos resolveram não dar importância aos gritos da ratinha.
- Salvem-me! É o gato, de verdade! – gritava Mirtes, em desespero.
Mas ninguém fazia caso! E ela já não agüentava mais se arrastar de um lado para o outro, fugindo do enorme gato. Nisto, achou um buraquinho e enfiou-se nele. Mas, que tristeza! De tão barrigudinha que estava, ficou presa e não podia ir para a frente, nem para trás. Que aflição! O gato já estava perto! Que fazer? Então reuniu todas as suas forças e tornou a gritar:
- Mamãe, socorro, por favor, me ajude!
A sorte foi que D.Rata passava por ali naquele instante e, ouvindo os gritos da filha, correu para lá. Com um forte puxão, conseguiu arrancá-la do buraquinho.
Mirtes chorava, de fazer pena!
- O gato estava quase me pegando e ninguém acreditou em mim – dizia ela ainda com medo e com muita dor na barriguinha.
Mas, mamãe explicou logo:
- Você é culpada, minha filha. Você é a única culpada de ninguém ter corrido para socorrê-la.
E muito séria, D.Rata concluiu:
- Foi uma boa lição! Espero que você se lembre sempre do que hoje lhe aconteceu.
A ratinha baixou a cabecinha, envergonhada e entristecida. E pensou: minha mãe tem razão. Serei daqui por diante uma outra Mirtes e não farei mais as coisas erradas que até então vinha fazendo.
E Mirtes, de fato, cumpriu a promessa.
Segundo Momento:
Após a narrativa, os evangelizandos questionam e dirimam dúvidas sobre a história, emitem opiniões.
Perguntando aos evangelizandos:
O que aconteceu quando Mirtes pedia socorro, de verdade?
Porque os ratinhos não foram socorrê-la?
Quem salvou a ratinha?
Que lição a ratinha aprendeu?
Terceiro Momento:
Em seguida, convidar os evangelizandos a falar sobre o respeito aos seus coleguinha e fazer a atividade de colagem com papel crepom colorido( bolinhas) no vestido da ratinha.
















Prece Final
Fonte: Apostila Jardim da Infância - FERGS

Um comentário:

  1. Era bem isso que eu estava precisando, adorei a história! Vou usá-la na Evangelização Espírita - C.E. Obreiros da Caridade - São Gabriel -RS, obrigada!!!!

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